Enviada em: 11/10/2018

Nas décadas de 80 e 90, no Brasil, a propaganda do cigarro se entrelaçou com o glamour. Fumar transmitia sensação de liberdade, confiança e representava, acima de tudo, um estilo refinado de vida. Hoje, contudo, a nicotina é a droga mais consumida no mundo e seu consumo dizima milhares de vida anualmente e traz consequências negativas para a saúde de quem a consome.     Primeiramente, é importante destacar que a indústria do tabaco gera empregos e convence as instâncias governamentais da importância da indústria do fumo para a economia do país. Isso porque o recolhimento de impostos que incidem sobre o cigarro arrecada para o Governo, segundo o site G1, cerca de 5,5 bilhões de reais, tornando-se um negócio muito lucrativo. Além disso, o Brasil taxa, atualmente, o maço de cigarro em 74%, enquanto outros países como a Dinamarca o taxam em até 83%. Desse modo, fica claro que o dinheiro envolvido prejudica campanhas antifumo e acaba por impedir ações de combate e controle do tabagismo.      Em segundo lugar, observa-se que o uso do tabaco gera vícios e traz consequências negativas para a saúde de quem o consome. Isso porque o cigarro contém nicotina, substância que causa sensação de saciedade e bem-estar. Entretanto, o uso excessivo do cigarro, ao longo dos anos faz com que a pessoa desenvolva doenças pulmonares, como o câncer de pulmão, por exemplo, considerado a doença que mais mata no país. Além disso, é comprovado que o fumante vive 12 anos a menos do que os não fumantes. Assim, fica evidente que o uso repentino e gradual do cigarro é prejudicial para a saúde, podendo levar até mesmo a morte.     Fica evidente, portanto, que o tabaco é um mal que provoca milhares de vítimas anualmente. Sendo assim, é preciso maior investimento do Estado em propagandas e campanhas antifumo ,como a proibição, pelo Governo Federal, da propaganda do cigarro fora dos pontos de venda e mostrou as consequências negativas que o cigarro pode trazer a saúde, atitude que ajudou na diminuição do uso. Além disso, os custos médicos do Governo com os dependentes da nicotina reduziriam em cerca de 2 bilhões de reais, dinheiro que poderia ser investido em educação, por exemplo. Somado a isso, o aumento do custo do cigarro e a dificuldade de acesso a ele, faz com que muitos brasileiros ‘’sintam no bolso’’ e por isso motivo se esforcem para parar de fumar. Quem sabe dessa forma, o combate ao tabagismo tenha resultados cada vez mais positivos, preservando a vida de muitas pessoas.