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Enviada em: 11/10/2018

O consumo de tabaco em épocas passadas era associado ao prestígio social, à sensação de liberdade e de auto confiança. Entretanto, com a maior disponibilidade ao acesso à informações, tornou-se evidente e comprovado os inúmeros malefícios provocados pelo tabagismo aos dependentes dessa substância química.   A dependência ao tabaco inicia-se de maneira gradual, quando o indivíduo identifica no cigarro um meio para o alívio de sua ansiedade e de seus problemas. Essa busca pela satisfação momentânea,encontrada no ato de fumar, é um fator relevante que motiva o desencadeamento da compulsão pela nicotina, substancia essa, altamente viciante e mortífera.   De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo mata mais de 7 milhões  de pessoas a cada ano. As principais doenças desencadeadas em dependentes são: problemas cardiovasculares, Acidente Vascular Cerebral (AVC), câncer e enfisema pulmonar. Todas essas patologias decorrentes do tabagismo, podem ser fatais ao fumante e por essa razão o tratamento para saná-las torna-se de alto valor, principalmente para os cofres públicos, os quais desembolsaram no ano de 2011, segundo pesquisa realizada pelo IBGE, cerca de 21 bilhões de reais para esse fim.     O tabagismo mostra-se assim, uma questão de extrema importância para a saúde publica brasileira, visto que a dependência ao tabaco acarreta graves problemas ao fumante e também prejuízos ao Estado. Dessa forma, ações que visam o combate a esse vício, devem ser implementadas. Fica de responsabilidade ao departamento de saúde de cada cidade, a função de realizar palestras sobre os malefícios do tabagismo e também alternativas para combatê-lo,contribuindo assim com a diminuição e prevenção de doenças causadas por esse vício. É necessário também, que o Estado interfira no comércio de cigarros,impondo duras taxas de impostos para sua venda legal,dificultando assim o acesso barato à nicotina e consequentemente ajudando no combate ao tabagismo.