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Enviada em: 17/10/2018

Promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante a todos os indivíduos o direito a saúde e bem estar social. No entanto, o consumo do tabaco é uma realidade persistente no Brasil, que impossibilita uma parcela populacional de desfrutar do direito supracitado. Nessa perspectiva, esse desafio deve ser superado de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.    É indubitável  que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre a causa do problema. Tal fato, se reflete nos escassos investimentos governamentais em saúde, intensificando o índice de mortes por causa do tabagismo. De acordo com o site "sesifarmacia" são em média 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil por dia, devido a falta de administração e fiscalização por parte de algumas gestões as consequências são prejudiciais ao bem estar social de todos.  Outro ponto relevante, nessa temática, é a falta de informação da população que ainda não tem total entendimento dos danos irreversíveis que a fumaça tóxica tem na vida do consumidor ativo e também do passivo. Como dizia o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações políticas, sociais e econômicas é a característica da    ''modernidade líquida'' vívida no século XXI. Diante de tal contexto, fica evidente que a ignorância é um dos principais agravantes .   É evidente, por tanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticos que visem a construção de um mundo melhor. Para  que isso ocorra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve inserir em postos de saúde, profissionais adequados que trabalhem no combate ao tabagismo e em parceria com ONGS desenvolver campanhas e passeatas na conscientização dos malefícios causados.Ademais, como já dito pelo pedagogo, Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo, é dever do Estado a criação e implantação de um projeto nas escolas o qual promova palestras e apresentações artísticas que discutam a pluralidade a respeito do cotidiano e consequências do tabaco, afim de que o tecido social brasileiro se desprenda dessa droga lícita para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.