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Enviada em: 19/10/2018

O tabaco é o grande mal da atualidade, dentre todos os fatores ambientais do século, certamente representa o mais vil e ameaçador de todos, representando o maior fator de risco para o desenvolvimento de tumores malignos (um terço de todos os casos), doenças pulmonares, doenças cardiovasculares, doenças cerebrais entre outras. Calcula-se que 300 milhões de mortes foram causadas pelo tabaco no século XXI, sendo que 25% da população Brasileira é fumante, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.       O Brasil tem três marcos que contribuíram para a redução do tabagismo: a proibição da propaganda e da glamurização do fumo em 2000, a proibição de fumar em ambientes fechados em 2005 e o aumento do imposto sobre cigarro de 2011 a 2016, aliado à obrigação das imagens de advertência nos maços (2008) e oferta do tratamento para deixar de fumar pelo Sistema Único de Saúde (SUS).     "Deixar de fumar é a coisa mais fácil do mundo. Sei muito bem do que se trata, já o fiz mais de cinquenta vezes". (Mark Twain)      As pessoas começam a fumar entre 14 e 17 anos, por influência dos pais, familiares e amigos. Levados pelo "Status" oculto nas propaganda de televisão que passam uma falsa sensação de liberdade e autoconfiança e por estarem em uma faixa em que o indivíduo ainda se encontra na fase de construção de sua personalidade, onde precisam ser aceitos e o convívio dita grande influência em seus hábitos diários.     A rede Pública oferece tratamento gratuito para parar de fumar com acompanhamento psicoterapêutico individual e em grupo, utilização de suplemento de nicotina não inalatória e medicamentos psicoativos para reduzir os efeitos da abstinência. Ela é o  fator que mais dificulta na hora de parar, sintomas como ansiedade, irritabilidade, depressão, insónia, aumento de apetite que gera ganho de peso, são fatores que levam a população e reincidir ao vício do cigarro.      Diante dos fatos expostos faz-se necessário uma nova política para seguir reduzindo o consumo, o governo federal juntamente com o ministério da saúde, deve aumentar cada vez mais a restrição do seu uso através de mais acentuada elevação dos impostos, limitação à propaganda, e restrição ao hábito em âmbito social, outra medida é proibir os aditivos de sabores ao cigarro, pois esse é um subterfúgio para atrair adolescentes para o consumo de tabaco. Aumentarmos e intensificarmos as campanhas (principalmente nas escolas), para a conscientização acerca dos males relacionados ao tabagismo, além de proporcionar maior investimento em programas antitabagismo para que os brasileiros saibam onde procurar ajuda e consigam com segurança parar de fumar de forma definitiva.