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Enviada em: 15/10/2018

Políticas contra o tabagismo             O tabagismo se caracteriza pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina. Entretanto, o uso do tabaco causa graves problemas de saúde tanto para quem fuma quanto para quem convive com seus produtos tóxicos e, por consequência, há bilhões de gastos públicos ao se tratar doenças decorrentes de tal prática.               Cabe ressaltar que o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso se deve pelas sérias patologias que o tabaco pode causar aos fumantes e não fumantes como acidente vascular cerebral (AVC), pneumonia, câncer de pulmão, doenças isquêmicas do coração, infarto e doença pulmonar obstrutiva crônica. No entanto, apesar de as pessoas terem conhecimento sobre os problemas resultantes do seu uso, ainda existem 2,8 bilhões de indivíduos que fumam, o que corresponde a 40% da população mundial, segundo a OMS.               Convém salientar que é muito mais dispendioso para os cofres públicos tratar as doenças já estabelecidas do que preveni-las. Ademais, a arrecadação de impostos com a venda de cigarros é muito inferior quando comparado aos gastos designados a reverter as enfermidades advindas do seu consumo. Todavia, a incoerência de tal situação é que, enquanto gastam-se bilhões com tratamentos de moléstias que poderiam ser evitadas, outras, até mais críticas, são vencidas pela falta de investimentos, tais como degenerações do sistema nervoso e diversos tipos de câncer.               Diante dos exposto, medidas devem ser adotadas para reverter o impasse. Para que menos pessoas adquiram patologias decorrentes do consumo de cigarros, faz-se necessário que a mídia, televisiva, internet e outdoors, promova campanhas educativas recorrentes contra o uso de tabaco, a fim de desestimular jovens e adultos a adquirirem esse hábito e incentivar os que já fumam a cessarem esse costume. Sendo assim, diminui-se o número de tabagistas, de enfermos por causa desse vício, os gastos públicos com o tratamentos deles e conduz-se à geração de de uma população mais saudável, pois como já disse Platão, "o importante não é viver, mas viver bem".