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Enviada em: 15/10/2018

O Sistema Nervoso de um ser humano possui células especiais, como as transportadoras, que levam substâncias para locais específicos do cérebro. À medida que uma pessoa inala a fumaça de um cigarro, que é rico de nicotina, substância a qual estimula a produção de dopamina, que atua nos centros de prazer do encéfalo, causando a dependência. No entanto, a nicotina é apenas uma, das quase 4.720 de substâncias tóxicas conhecidas, Nesse sentido, evidencia-se que o tabagismo é um grave problema de saúde pública no século XXI; logo algo deve ser feito para diminuir o número de fumantes, e impedir que mais indivíduos comecem a fumar, uma vez que vidas estão sendo ceifadas, anualmente, em decorrência do uso do cigarro. Deve-se pontuar, de início, que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morta evitável no mundo, e dados alarmantes informam que o cigarro mata mais de 5 milhões de pessoas, pois incluem diversos tipos de doenças, como cânceres e infarto. Isso, consoante ao pensamento de Marcos Vizzuso, de que a dependência química são doenças que o indivíduo evolui, tendo como consequência a piora de suas próprias causas. Tal fato se reflete nos ínfimos investimentos governamentais em campanhas educativas, para a conscientização de todos, de como o cigarro só piora a saúde do ser, pois desenvolve mais doenças, e consequentemente diminui a expectativa de vida desses dependentes. Vale ressaltar, também, que o aparato estatal brasileiro ainda é ineficiente no que diz respeito a criação de locais especializados e capacitados para receber os fumantes. Quanto a essa questão, é notório que existe grandes lacunas no apoio aos fumantes, pois o poder público não cumpre o seu papel enquanto agente fornecedor de investimentos nessa área, o que caracteriza um descaso com esse público, que ficam à mercê de uma herança histórica na sociedade, em que fumar era símbolo de glamour e poder, e de um sistema público de saúde deficitário, que não atende as necessidades de quem quer parar de fumar, e é falho no tratamento das outras doenças decorridas do uso do cigarro. Logo, medidas públicas e sociais são necessárias para alteram esse cenário. É vital, portanto, que o Ministério da Saúde atue na criação de mais centros especializados, como ambulatórios públicos para tratar os viciados, bem como, formar mais profissionais capacitas para a função, e ajudar assim, que mais pessoas deixem o vício do cigarro. Ademais, ONGs devem promover, através dos diferentes meios midiáticos, campanhas que conscientizem a população acerca dos malefícios do cigarro para a saúde, enfatizando também, como e onde podem procurar ajudar para se livrar desse vício, e assim ter uma vida mais saudável. Dessa forma, espera-se diminuir o número de fumantes na sociedade.