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Enviada em: 29/10/2018

A cultura da nicotina.                                                  O consumo excessivo do tabaco no século XXI  nada mais é do que o reflexo de uma sociedade guiada pelo estresse. Desse modo, é incontrovertível a busca por substâncias que forneçam a sensação de bem estar, como é o caso da nicotina, principal componente do tabaco e responsável por gerar dependência química e psicológica devido a liberação de adrenalina, o que evidencia o impacto da indústria tabagista no que diz respeito a representação do ato de fumar que está diretamente relacionado a liberdade e ao status social.   De maneira análoga, a teoria Darwiniana de seleção natural, somente os seres mais aptos sobrevivem; em outras palavras somente aqueles que possuírem determinados costumes serão considerados independentes pela sociedade. Dessa maneira, devido a influência do cinema e o hábito de fumar estar associado a qualidades como elegância e poder, as pessoas se submetem ao uso do tabaco a fim de obter a mesma sensação. Contudo, de acordo com o SESI Farmácia podem ser encontrados até 4.700 substâncias tóxicas na fumaça de um cigarro e 25% das mortes no mundo estão relacionadas ao tabagismo, além de desencadear doenças cardíacas e câncer pulmonar.   Concomitantemente a essa realidade, a visão determinista do século XIX, ao afirmar que o meio determina o homem, ratifica que determinados comportamentos são influenciados pelo ambiente externo. Nesse sentido, o consumo do tabaco é disseminado por intermédio de pessoas próximas que reforçam a ideia de que fumar é agradável, que em muitos dos casos são amigos ou parentes. Outrossim, a falta de periodicidade ao tratar desse assunto coopera para o descuido social e atenua os problemas gerados pelo vício da nicotina.    Pode-se perceber, portanto, a necessidade de erradicar o pensamento de que o fumo é agradável, assim como disseminar informação periódica a respeito do uso do tabaco e suas consequências. Para isso, cabe a mídia, por meio dos influenciadores digitais executar campanhas educativas com a finalidade de demonstrar os malefícios do tabagismo e desenvolver um senso crítico em relação ao seu consumo, bem como o Ministério da Saúde deve desenvolver campanhas e projetos sociais tanto em instituições acadêmicas quanto empresariais a fim de propagar o conhecimento a respeito das doenças desenvolvidas e criar um hábito de precaução, tomadas essas medidas e aperfeiçoadas poder-se-á combater o tabagismo no século XXI.