Materiais:
Enviada em: 15/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que a sociedade só progride quando um se mobiliza como problema do outro. No entanto, quando se observa os entraves do tabagismo, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela inoperância estatal, seja pela má formação de valores dos setores da sociedade civil.        Como primeira constatação, observa-se que preocupações associadas ao tema não apenas existem como vêm crescendo a cada dia. Por conta disso, é preciso buscar as causas dessa questão, entre as quais, emerge como a mais recorrente, a falha do Estado ao não promover apoio psicológico àqueles que se encontram em situação de vício, em função dos compostos químicos presente no cigarro, os quais debilitam a saúde, causando câncer ou doenças pulmonares. Nesse sentido, essa caótica realidade rompe com o artigo 6 da Constituição Federal, o qual afirma ser dever da União garantir saúde e assistência aos desamparados.        Além disso, deve ser levado em consideração que os jovens são os mais antenados e se tornam mais suscetíveis a modismos e novidades. Nesse viés, a pressão social, a influência de amigos e a superexposição a mensagens nas redes sociais faz com que eles tenham curiosidade de experimentar o cigarro, posto que, consoante dados do jornal Governo do Brasil, 1,8 milhão de adolescentes já fumaram cigarro. Logo, é imprescindível a atuação estatal e social para que tais obstáculos sejam superados.        Urge, portanto, a indispensabilidade de medidas capazes de solucionar esses desafios. Assim sendo, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Saúde, será revertido em ampliação do número de psiquiatras nos postos de saúde, com especialidade em tratar os viciados em cigarro, na intenção de fornecer base para a recuperação da saúde dos cidadãos que passam por esse problema. Paralelamente, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com as redes televisivas, promover ações de conscientização por intermédio de campanhas de duração contínua para a sociedade compreender sobre a importância de não fazer uso dessa droga.