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Enviada em: 22/10/2018

A marginalização do vício       O tabagismo é uma doença causada pelo excesso da nicotina, componente principal do tabaco, responsável por gerar dependência química e psicológica. Vale ressaltar que, durante a década 1950, o cigarro era utilizado como acessório de elegância e moda, apesar de nos dias atuais ser de conhecimento da classe científica e, paulatinamente divulgado para toda a população os malefícios que essa prática causa a humanidade. Assim, pontuar os distúrbios e os produtos dessa alegoria torna-se urgente para evitar mais danos aos indivíduos.        Primeiramente, as inúmeras enfermidades como câncer e infarto, que o uso do tabaco pode causar, configuram os problemas de ordem física, que associados à magnitude do vício geram danos incalculáveis para a sociedade. Em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que o fumo mata por ano 3 milhões de pessoas, somente por doenças cardiovasculares. Com o exposto, medidas de cunho informativo tornam-se essenciais para que a primeira “tragada” nunca aconteça e, dessa maneira, transpor os problemas e as consequências que o hábito pode causar.       Embora os vícios sejam inerentes à humanidade, essa generalização pode ser, por vezes, equivocada. Então, ao observar o indivíduo no que tange à possibilidade de “cair em tentação” na modernidade é válido, se for possível compreender que existem hábitos que não são considerados como vício e outros, que a simples experimentação será brutalmente condenada, estigmatizada e empurrada para a marginalidade. Dessarte, o tabaco que antes era um termômetro de mensuração de “grã-fino” hoje se configura quanto estresse o indivíduo é capaz de suportar.             O cigarro pode causar doenças e, portanto, consequências desproporcionais, impondo medidas em diversas esferas da sociedade para que a taxa de mortalidade não cresça. Destarte, o Ministério Público deve financiar campanhas publicitárias com o objetivo de garantir que os indivíduos não tenham nem a primeira experiência com o fumo, veiculadas nas emissoras de televisão em diversos horários e abrangendo o maior número de pessoas e faixas etárias. Ademais, o Ministério da Educação precisa assegurar que as escolas apresentem os malefícios do vício sob o formato de palestras e seminários com profissionais da área da saúde com a finalidade de que os estudantes compreendam os danos. Talvez, assim, a humanidade possa se ver livre do tabaco definitivamente.