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Enviada em: 16/10/2018

De acordo com o compositor Cazuza, "Eu vejo o futuro repetir o passado", o tabagismo não é um problema atual. Desde a Segunda Guerra Mundial, após os médicos alemães descobrirem a relação entre o tabagismo e câncer de pulmão, começaram a primeira campanha antitabagismo da contemporaneidade. Desse modo, percebe-se que essas dificuldades ainda persistem e podem geram graves consequências.    É notório a influência da publicidade na persistência desse problema. Durante o século XX, época de ascensão do cinema, industrias de tabaco financiaram a glamorização do produto, associando o cigarro com elegância, saúde e liberdade. No século atual essa mensagem ainda é propagada na internet, induzindo negativamente os jovens, que são facilmente influenciados por ideias ''proibidas".    Segundo o médico brasileiro Drauzio Varela, as substâncias presentes no cigarro levam em torno de seis segundos para chegar ao encéfalo e provocar estímulo de hormônios que estão ligados ao prazer e bem estar, ocasionando assim a dependência. A fumaça do cigarro contém, aproximadamente, 4,7 mil substâncias químicas, das quais 60 são cancerígenas. Além de ser responsável por 90% de casos de câncer no pulmão, pode também desencadear doenças cardiovasculares e contribuir com o aumento de infecções respiratórias.    Infere-se, portanto, o caráter negativo do tabagismo. Ao Estado cabe a fiscalização de sites que fazem apologia ao tabaco, multando os responsáveis e tirando de circulação tais conteúdos. Além de investimentos públicos na saúde, deve-se ampliar o número de tratamentos contra o tabaco, acompanhamentos psicológicos e debates para reduzir o número de dependentes químicos.