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Enviada em: 15/10/2018

Os fumantes representam uma parcela considerável da população e não é difícil encontrá-los em nosso meio social. Abrangem uma faixa etária larga e todas as classes sociais. O vício é consequência de uma substância presente no tabaco: a nicotina. Ela entra em nossos corpos pelos pulmões, vai até o cérebro e provoca uma sensação de prazer. Contudo, os efeitos das substâncias contidas no fumo são prejudiciais a saúde. Além do mais, é um vício caro para o usuário e para o Estado.       A fumaça ingerida e as substâncias nela contidas causam danos não apenas ao sistema respiratório, mais afetado, como também ao estômago, esôfago, cérebro, coração e outros órgãos. Como consequência, é comum o acometimento de doenças respiratórias, coronárias e cânceres, além de ansiedade e depressão. Os danos também se estendem aos fumantes passivos, aqueles que indiretamente respiram a fumaça do fumo.       Para manter o vício é necessário desembolsar um valor considerável, ainda mais se o usuário é de classes sociais baixas. O Estado, visando a redução do consumo de cigarros, aumentou os impostos incidentes, mas ainda assim a arrecadação de impostos ainda é inferior  aos gastos que o Estado tem em tratamentos de saúde decorrentes do tabagismo. O tratamento, geralmente a base de remédios de ansiedade concomitante com adesivos de nicotina, custa caro e se não houver motivação do usuário é ineficaz.        A luta contra o tabagismo deve se dar através de parcerias entre Municípios, Estados e a União, que devem criar grupos de apoio para fumantes que desejam abandonar o vício, fornecendo não só o tratamento como também apoio psicológico e médico, medida que vem sendo tomada em alguns municípios no Brasil e tem obtido êxito. Além disso, o Estado deve desenvolver ações direcionadas a jovens e adolescentes, alertando os problemas e consequências do tabagismo a curto e longo prazo, a fim de que se reduza o número de novos fumantes. Afinal, o tabagismo é uma questão de saúde pública.