Materiais:
Enviada em: 16/10/2018

O tabagismo ainda se mostra um hábito presente na sociedade e embora existam novos valores relacionados à saúde, alguns jovens ainda experimentam por curiosidade e desenvolvem o vício pela droga. O Ministério da Saúde defende seu desuso por tratar-se de um causador de danos irreversíveis ao organismo humano, e portanto atua na conscientização da população.      Já afirmava o escritor francês Jean Racine que o vício, tal como a virtude, cresce em passos pequenos. Desta forma, os indivíduos tornam-se dependentes a partir do primeiro contato experimental, pois a substância inalada interage com neuroreceptores cerebrais, o que aumenta a necessidade de seu uso contínuo, de maneira a garantir a destruição de tecidos e alvéolos pulmonares ocasionando enfermidades.      Observa-se também, que em épocas passadas o uso de cigarros era incentivado pela mídia por meio de propagandas e filmes, sendo até mesmo considerado como sinônimo de charme, em que as pessoas sentiam-se mais atraentes. Felizmente, nos dias de hoje, existem divulgações alertando sobre suas consequências, associando-as até a imagens de pessoas com enfermidades relacionadas ao consumo do tabaco.       Embora tenha havido um avanço ideológico da sociedade, percebe-se ainda um consumo permanente do fumo, tornando-o um problema de saúde pública, pois ocasiona custos para o setor saúde e previdenciário, à medida em que ocorre o aumento de pessoas acometidas por doenças crônicas e sua incapacidade para o trabalho.    Diante de tal situação, para que se resolvam os problemas do tabagismo, é preciso que o Governo Federal continue investindo nas campanhas educativas para prevenção, disponibilizando tratamento e acompanhamento na rede pública, de forma a garantir a desintoxicação e reabilitação dos usuários, com acompanhamento psicológico e medicamentoso, de modo a favorecer a erradicação do seu consumo.