Enviada em: 18/03/2019

Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma rocha até o ponto mais alto de uma montanha, ao chegar próximo ao topo ele fraquejava e a rocha voltava para o ponto inicial. Hodiernamente, muito se assemelha com os problemas enfrentados diariamente por a sociedade para combater e evitar as preocupações geradas pela doença da era digital: cibercondria.     É sabido que, em função da praticidade e da busca frenética pela economia de tempo a população está cada vez mais automatizada e acomodada a realizar pesquisas digitais. Dessa maneira, tem se tornado cada vez mais comum realizar buscas onlines sobre doenças, sintomas e tratamentos, ações essas que podem causar grandes danos a saúde, exemplo disso são as superbactérias que se desenvolvem principalmente a partir da administração de medicações equivocadas, que não eliminam as bactérias mas às fortalecem.        Já dizia o filosofo Cícero, a ignorância é a maior enfermidade do gênero humano. Frase esta que se encaixa perfeitamente na situação atual. De modo que, realizar pesquisas de cunho médico na internet pode acabar causando-lhe problemas de cunho psicológicos, gerados a partir de diagnósticos incorretos já que nem todas as fontes disponibilizadas na rede digital possuem informações confiáveis e podem acabar aumentando e potencializando essas adversidades.     Entende-se, diante do exposto, que medidas não necessárias para resolver este impasse. É fundamental que o Governo Federal em parceria com o Ministério da Saúde fiscalize e controle as plataformas de pesquisas onlines através da utilização de softwares para que quando for realizadas buscas de cunho médico e relacionadas a saúde as paginas sejam redirecionadas para novas abas, que alertaria sobre a automedicação e adotaria medidas sugestivas, de modo que o usuário não pesquisasse sintomas e sim alterações positivas ao seu estilo de vida, não se tornando apenas mais um Sísifo cometendo sempre o mesmo erro.