Materiais:
Enviada em: 01/11/2018

A Constituição Federal de 1988, é um marco no tratamento igualitário dos cidadãos e na garantia de direitos fundamentais a vida. No entanto, percebe-se que, no Brasil, a democracia ainda está em construção, pois há uma elite que se perpetua no poder e também o Estado não garante a educação para a cidadania.    Atualmente, as elites têm um papel de destaque na vida política da nação. Porém, nas ideias do pensador Norberto Bobbio para se ter uma democracia ideal, o poder das elites deve ser diminuído e assim dar lugar de fala para os diversos atores políticos presentes no Brasil. Nesse contexto, a participação política de todo o tecido social é relevante para o amadurecimento da democracia e o desenvolvimento nacional.     Outrossim, na concepção bobbiana sobre a educação para a cidadania, é necessário para que o indivíduo saiba seu papel na democracia e participe das decisões políticas do país. Sob essa ótica, O Estado falha em não garantir este direito, pois a malha social não saberá dos seus direitos democráticos e assim não haverá cobranças e também não haverá forças contrárias aos interesses da elite. Dessa maneira, O Governo mantêm o povo acrítico e torna a democracia frágil e manipulável.      Portanto, é inquestionável, que há catracas que travam a adoção de medidas que visem a horizontalidade dos processos democráticos. Logo, O Poder Legislativo deve propor leis que mitiguem a influência financeira nas campanhas eleitorais e assim poderá se ter eleições mais democráticas e representativas e por consequência os cidadãos se sentiram mais pertencentes ao campos político. Ademais, O Ministério da Educação deve fomentar em instituições de ensino, oficinas lúdicas com líderes dos Direitos Humanos sobre a Constituição Cidadã com o intuito dos educandos aprendam sobre seus direitos e deveres e exerçam seu papel político. Dessa forma. o Brasil poderá ter uma democracia forte e plural.