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Enviada em: 26/09/2017

Ao analisar os registros dos primórdios e do início das civilizações, pode-se perceber que apesar de toda evolução sofrida pela sociedade, regredimos em relação a representabilidade governamental. O atual problema social brasileiro se dá basicamente devido a falta de responsabilidade com a Constituição em consonância com a falta de interesse na opinião pública, mantendo a frente das decisões somente interesses da classe social alta.          Relativo ao período de início das cidades a forma de governo não havia sido estabelecida, portanto os cidadãos passaram por diversos líderes autoritários até que se instituísse a democracia. Naquele período eram mais de 400 civis reunidos com o intuito de decisão sobre as regras e benfeitorias aplicadas aos demais. Atualmente, o cenário é outro, em Brasília se reúnem em média 500 pessoas escolhidas pelos cidadãos para que representem seus pedidos, porém os cargos governamentais atualmente são cobiçados com intuito de ganhar privilégios e uma grande quantia salarial e nenhum interesse no bem comum, fato esse que têm gerado consequências, como a atual crise.        Além disso, no atual Governo, é possível identificar o quanto a democracia brasileira e a representabilidade é falha, o Presidente Michael Temer foi posto em seu cargo após um golpe de estado, que foi descoberto pouco tempo depois de assumir, e hoje ele possui uma grande porcentagem de rejeição popular e é citado em diversos escândalos de corrupção, juntamente com muitos colegas de profissão politica. É facilmente observado que suas decisões para com a sociedade são destinados, em maioria, para a classe alta e as classes mais baixas perdem benefícios. Exemplo claro disso foi a questão da aposentadoria muito debatida e rejeitada pelos brasileiros recentemente que apresenta mais regras e consequentemente torna o processo mais demorado.              Sendo assim, politicas publicas devem ser instauradas para resolver o impasse. A porcentagem esclarecida da sociedade deve se mobilizar em campanhas e palestras em prol da luta pelos seus direitos com o intuito de conscientizar mais cidadãos e influenciar mais pessoas para o bem comum. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) deve proporcionar palestras a pais e alunos com o objetivo de mostrar como deve funcionar a democracia e como ela é aplicada hoje, gerando, assim, a conscientização e a luta por seus direitos também. Por fim, deve haver a criação de uma corporação destinada a instruir, avaliar e fiscalizar todas as ideias e decisões que são propostas pelos políticos, a fim de barrar qualquer ideal mal intencionado e que não condiz com o governo democrático, levando sempre em conta também os desejos dos civis, gerando desenvolvimento social.