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Enviada em: 05/10/2017

Turbulências na Constituição        É indubitável que a democracia surgiu na Grécia Antiga e significa governo do povo, quando a mesma apareceu não era como a de hoje, ou seja, nem todos tinham direitos e participavam das atividades políticas. No Brasil, o mesmo vive o maior período democrático da história, que foi marcado com o fim da Ditadura Militar e a nova Constituição Cidadã de 1988, entretanto a mesma não vem sendo respeitada pelos políticos, uma vez que, os direitos e promessas são adulterados.          Dessa forma, cabe lembrar o princípio fundamental da Carta Magna, que é a garantia dos direitos, sejam eles individuais, sociais, coletivos ou políticos, promovendo assim, uma equidade na sociedade brasileira. Porém, muitas pessoas não respeitam a Constituição, principalmente o Estado que não consegue promover uma vida digna para todos. Além disso, a população do país, segundo dados do site Exame, se encontra em 44º lugar no Ranking de Democracia Mundial, compreende-se que a mesma não é um modelo perfeito.          Ademais, os indivíduos da nação tupiniquim, estão vivendo em um período de democracia burguesa representativa, visto que os direitos e necessidades da classe dominante são colocados como prioridades, ou seja, os diplomatas do país não pensam no povo como um todo, só se lembram dos proletários quando precisam de votos. Como disse a romancista Virginia Woolf “De tudo que existe, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças na sua extraordinária irracionalidade”, dessa forma é possível perceber que muitas vezes ocorrem mudanças no país e muitas vezes a população não é consultada, mas sim manipulada pelos meios midiáticos, muitas vezes por falta de informações ou do pensamento racional. Infere-se, portanto, que a Constituição Federal tem muitas falhas. Sendo assim, o Estado na figura de Poder Legislativo, deve promover políticas públicas para que de fato a Carta Magna seja levada a sério e cumprida. Nesse sentido, cabe as instituições de ensinos em parceria com mídia criarem palestras com sindicalistas e militantes, para ensinarem a população a reivindicarem e lutarem por seus direitos e por um país igualitário.