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Enviada em: 04/04/2018

''Ecoam nesta sala as reivindicações das ruas. A Nação quer mudar, a Nação deve mudar, a Nação vai mudar'', com essa frase antológica de Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte, que marcou a promulgação daquela que ficou marcada como o Estatuto do Homem, da Liberdade e da Democracia. A Constituição Federal trouxe um rol de artigos, alguns como cláusulas pétreas, para proteger os direitos fundamentais, tal como o sufrágio universal, os direitos e garantias individuais. Essa Magna Carta que veio como uma ruptura com o Regime Militar, foi esperança de um Brasil mais justo, mais igualitário, onde se viveria e veria uma democracia plena. Porém, nesse ínterim, ainda há muito o que se fazer, milhões de brasileiros ainda anseiam por saúde, educação e segurança pública assim como positivado na Constituição. Uma nação com potencial imenso de crescimento, entretanto, mal aproveitados os recursos, ainda há visões de uma constituição utópica, assim como falado pelo economista e político Roberto Campos. O Brasil que ocupa 44º posição no índice de democracia elaborada pela Economist Intelligence Unit, considerado um país com a democracia imperfeita. Falta ao brasileiro participação social, assim como está na Magna Carta, onde diz que todo poder emana do povo. Mas o Brasil ainda anda a curtos passos para se tornar uma democracia plena, brasileiros ainda vivem na pobreza, sofrem com o desemprego, com a corrupção onde os políticos não cumprem a máxima que ''todos são iguais perante a lei''. É evidente que ainda há entraves para o estrito cumprimento da constituição, essa que como falado por Ulysses Guimarães, são as reivindicações da rua. Ademais, algumas medidas podem ser ampliadas, assim como os órgãos reguladores e fiscalizadores da Constituição Federal, terem ainda mais atuação nas discrepâncias entre o que está escrito e no que está sendo cumprido. Assim como a fundamental participação social, onde o Ministério da Educação em parceria com os estados e municípios, pusesse o estudo da Constituição Federal como matéria obrigatória na base curricular das escolas. Assim, criando cidadãos mais conscientes de seus direitos e deveres, e ativos na sociedade.