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Enviada em: 21/02/2019

Aristóteles, célebre filósofo grego, afirma: "Devemos tratar igualmente os iguais, e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade". Este princípio foi fundamentado na Constituição Federal de 1988, e ainda proporciona debates calorosos, visto quetanto as questôes relacionadas ao poder aquisitivo, bem como ligadas ao sexo ou cor causam desentendimentos entre lei e cidadãos. Diante desta perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem essa situação.   A Constituição Cidadã trouxe melhores condições de vida, em especial aos menos abastados, uma vez que aquele que não tinha direitos, agora tem educação e saúde gratuitas. Entretanto, o próprio povo age como se ela não existisse, discriminando e, de certa forma, segregando quem tem menor poder aquisitivo, causando um "apartheid" social.   Outro grande exemplo de dissemelhanças entre a Constituição e a realidade é em relação ao sexo. Por mais que inúmeras leis sejam criadas, muitas mulheres continuam submissas aos homens, que as tratam com desdém. Além disso, negros, quilombolas e indígenas também sofrem com a discriminação, mesmo que protegidos pela Lei Maior, com auxílios para diminuir essa desigualdade que não são suficientes, pois República e cidadãos não estao em sintonia.   Torna-se claro, portanto, que a promulgação da Constituição Federal garantiu inúmeros direitos, no entanto não previu que as pessoas não os praticariam de forma absoluta, o que ainda gera muitos desafios. Para amenizar esse problema, o ministério da educação, em consonância com a justiça federal podem apostar em palestras, seminários e oficinas nas escolas, bem como na comunidade, para que todos tenham conhecimento a respeito da lei que nos rege. Outrossim, cabe a população compreender que, como disse Algusto Cury; "o sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças".