Na historiografia, observa-se a construção de diferentes tipos de constituição, os Babilônicos possuíam o código de Hamurabi, onde um governante decidia as leis e o povo tinha que se submeter a elas. A constituição outorgada em 1988 vai contra esse formato, uma vez que o povo decide quais serão as leis e os governantes deverão ficar abaixo delas. Todavia, muitos desconhecem a constituição, seja pela falta de propagandas que demonstrem a sua importância, seja pela falta de propagação do tema em escolas e empresas. Primordialmente, segundo o sociólogo francês Emile Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, repleta de generalidade, exterioridade e coercitividade. Nesse segmento, dados de uma pesquisa do senado realizada com 800 pessoas maiores de 16 anos demonstraram que 36% tinham baixo conhecimento acerca da constituição. A partir disso, observa-se não só o fato da constituição não ser um tema difundido em sociedade mesmo tratando-se de direitos do povo, mas também o fato dessa falta de informação ser passada de geração em geração. Outrossim, destaca-se a falta de incentivo á leitura e conhecimento da constituição nas escolas e empresas. Segundo o físico europeu Isaac Newton, um corpo permanece em repouso até que uma força haja sobre ele. Nesse sentido, para que a população passe a compreender a constituição e buscar seus direitos e deveres é necessário que haja um maior estímulo do governo em todas as parcelas da sociedade. Portanto, para atenuar essa problemática é necessário que o Governo Federal em parceria com o /// mnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnMinistério da Educação (MEC) crie, por meio de subsídios financeiros palestras ministradas por governantes em escolas e empresas que demonstrem o valor da constituição e a sua importância em sociedade; além disso, as mídias podem atuar por meio da criação de propagandas demonstrando os principais trechos da constituição, pois só assim será possível sair do estado inercial.