Enviada em: 29/04/2019

Corrupção, censura, tortura e morte, foram algumas das cenas que marcaram o regime ditatorial brasileiro. Entretanto, mesmo após a redemocratização do pais - 1985 - até a atualidade, é necessário relembrar tal episódio, a fim de que os erros do passado não se repitam. Para isso, dois fatores hão de ser analisados: as consequências da ditadura e a importância de valorizar a carta magna.     Em primeiro plano, destaca-se a arbitrariedade que marcou o regime militar brasileiro. Sob essa ótica, vale elucidar que o primeiro idealizador da divisão dos poderes - executivo, legislativo e judiciário - foi Montesquieu no século XVIII, para o filósofo essa seria uma forma de evitar governos autoritários, uma vez que esses utilizam da força para oprimir opiniões divergentes. Logo, o golpe militar no Brasil, ficou marcado por crueldades e ataques aos direitos humanos.        Ademais, o texto constitucional é fundamental para a organização da vida em sociedade. Uma vez que o documento, redigido em 1988, se trata de um conjunto de regras de governo, as quais regem o ordenamento jurídico brasileiro, além de garantir direitos fundamentais aos cidadãos. Porém, nos últimos meses, muito tem se falado sobre a volta da ditadura militar, assim atitudes devem ser tomadas a fim de assegurar o maior bem da sociedade brasileira: a constituição federal.      Portanto, para tornar mais eficaz o processo de valorização ao regime democrático brasileiro, é necessário a ação integrada do estado em várias esferas. Para isso, cabe aos três poderes conscientizar a população, por meio de propagandas midiáticas, sobre a importância da constituição na manutenção do regime democrático de direito. Além disso, cabe a todos os cidadãos, por intermédio de redes sociais - além de manifestações populares - reintegrar a democracia, reprimindo friamente qualquer vestígio de governo autoritário. Só desse modo, erros do passado não serão repetidos no futuro.