Materiais:
Enviada em: 24/07/2019

No Brasil a Constituição Cidadão promulgada em 1988 trouxe a redemocratização ao país após um longo período de ditadura militar. Nesse cenário, é possível notar os grandes avanços obtidos durante esses 30 anos, como a garantia dos direitos sociais, à saúde, à educação e moradia. No entanto, ainda percebe-se as falhas na aplicação legislativa e no desconhecimento popular das propostas constitucionais.       Primeiramente, a Constituição de 1988 foi a oitava tentativa de incorporas as requisições do povo e garantir a democracia, o que demonstra ligeira inconstância por parte dos governantes. A partir dela, foi possível unir diversas visões na elaboração da carta magna, como o direito das minorias e o direito a voto a quase todo cidadão. Além disso, o Estado democrático foi consagrado e a separação dos poderes garantida. Desse modo, a instalação de governos autoritários ou intervenções militares ficam impedidas de acontecer, uma vez que o direito à democracia é assegurado na Constituição.       Por conseguinte, ainda que a carta magna represente o progresso nacional e social, o desconhecimento populacional acerca da legislação dificulta o exercício da cidadania. Segundo Foucault, a política molda os corpos para servirem às necessidades dos sistema. Assim, a população desprovida de educação constitucional fica suscetível à alienação, já que é comum a manipulação social para favorecimento político, o que atende as necessidades e imposições da gestão vigente.       Infere-se, portanto, que a Constituição de 1988 ofereceu inúmeros benefícios à sociedade brasileira. Contudo, para o efetivo progresso da nação é preciso que o Governo Federal crie propagandas midiáticas que informem os direitos e deveres do indivíduo. É necessário, ainda, a implantação de um projeto nas escolas dos municípios do país com o estabelecimento de uma disciplina voltada para o conhecimento da Constituição Brasileira com o intuito de expandir o ideal de cidadania e acabar com a manipulação política.