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Enviada em: 27/09/2019

Viver e morrer. Rememorar e apagar. Calar e gritar. Permanecer e mudar. Certamente, essas ações têm marcado a história da humanidade e por isso, é notória a importância de apropriar-se de memórias e fatos, como os do Brasil antes da Constituição cidadã , para compreender o presente e construir um futuro menos antagônico.                                                                Em vista disso, é fulcral o entendimento de que a Constituição Federal de 1988 tem imensurável valor histórico, visto que foi a primeira após o fim do período da Ditadura militar, a qual tinha como principais características o autoritarismo e a cassação de direitos políticos. Por certo, os antagonismos acerca de tal documento estão presentes no cotidiano da população, haja vista que na prática, infelizmente, muitos artigos são banalizados. Porém, é indiscutível o fato de que a Constituição Federal ampliou  a proteção dos direitos e garantias fundamentais, individuais e coletivos, o que valida seu avanço e faz jus ao sinônimo de cidadã.                                                               Analogamente, vale ressaltar que com 30 anos de criação da Carta Magna brasileira, segundo o site do Senado Federal, as taxas de analfabetismo tiveram mais de 10% de redução em relação ao período anterior a sua existência. Além disso, esta trouxe avanços como: liberdade de expressão, demarcação de terras indígenas, definição legal do direito à educação como dever do Estado, medidas contra o racismo, que passou a ser crime inafiançável e imprescritível, eleições diretas, entre outras conquistas sociais. Paralelamente, o filósofo Nick Couldry assevera em suas obras que o mundo só alcançará a democracia quando a voz de todos for ouvida. Portanto, para que a constituição amplie seu status de cidadã , a voz de todos deve ser reconhecida.                                  Diante disso, é peremptório que os indivíduos - porque são os protagonistas sociais e sujeitos potenciais de mudanças- busquem conhecer a história do Brasil antes da Constituição Federal de 1988, a fim de conhecer suas raízes, fazendo o uso da sua cidadania, pois, ouvir as várias vozes que que compõem a polifonia da vida dá ao outro representatividade.                           representatividade