Enviada em: 27/06/2019

Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, educação, segurança, transporte e ao bem-estar social. Conquanto, a alienação parental (ato de manipular a criança ou adolescente contra um dos genitores), impossibilita que uma boa parte da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.   Primeiramente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido em algum inocente, por descontentamentos amorosos, os filhos são usados como ferramentas de vingança. Segundo o site Globo na sessão revista crescer, usar os filhos como instrumento de vingança pelo fim da vida conjugal é crime. Diante do exposto, as partes precisam compreender os danos que causam e das possíveis penalidades que podem responderem a justiça.   Faz-se mister, ainda, salientar a manipulação sofrida como impulsionador dos danos psicológicos causados. De acordo com Richard Gardner, psiquiatra alemão, o conceito de alienação parental já era usado na década de 1980 (Síndrome de Alienação Parental – SAP). Para Gardner, trata-se de um processo que consiste em programar uma criança para que odeie um de seus genitores sem justificativa Diante de tal contexto, a criança acaba aderindo aos planos de destruição, resultando na contribuição de desmoralizar um de seus genitores, sem levar em conta os riscos acarretados emocionais e psíquicos.   Portanto, fica evidente a necessidade de medidas para reverter a situação. O Estado deve investir no acompanhamento dos pais em geral, principalmente os divorciados, orientar sobre como os riscos de usarem seus filhos para descontarem alguma mágoa em seus ex-pareceiros podem ser muito prejudiciais para todos em especial a criança ou adolescente por meio de palestra ministradas nas escolas. Dessa forma, será possível garantir uma convivência saudável que, de fato, integra indivíduos e promoverá a plena construção de conhecimentos. Só então seremos uma sociedade que promoverá a igualdade de direitos.