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Enviada em: 14/01/2019

Já dizia a nutricionista Sophia Deram, "o comportamento é tão importante quanto o nutriente". E ao observar o contexto das escolas de ensino público, nota-se que a conduta alimentar dessas instituições vai contrária ao pensamento da especialista. Portanto, é preciso analisar as causas desse quesito.       A priori, desde o acontecimento da Revolução Verde, ocorrida na década de 1950, manter hábitos alimentares saudáveis vêm sendo um desafio. Tal advento trouxe consigo excesso de agrotóxicos nos alimentos, consequentemente, o aumento do preço nos produtos orgânicos. O governo brasileiro, por sua vez, não cumpre com o dever exposto na constituição de assegurar à toda criança o direito à alimentação, já que não investe em alimentos totalmente orgânicos e desvia verbas destinadas ás escolas públicas.        A posteriori, a falta de incentivo à boa alimentação também é um grande desafio, que se não for cessado, pode gerar obesidade e problemas psicológicos, como a depressão. Constata-se que a mídia é uma das principais alienadoras nesse âmbito alimentar, pois grandes empresas alimentícias, em especial as de fast-foods utilizam-se de meios de informação para provocar à compra e o consumo excessivo de seus produtos. Portanto, é papel da família e da escola reeducar as crianças e adolescentes diante desse contexto.       Deste modo, perante o exposto, é preciso que o MEC e o PNAE advenha com propostas que assegurem uma boa alimentação para os alunos de rede pública, como a compra de produtos orgânicos para a refeição e bolsas que auxiliem na nutrição e dietas. E também, é necessário manter um controle da mídia, criando leis que regulamentem os horários e imagens das propagandas e cumprir com a fiscalização necessária, prevalecendo multas para quem descumprir com as ordens estabelecidas. Para assim, criar um mundo melhor, onde o comportamento seja tão importante quanto a nutrição, como disse Sophia Deram.