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Enviada em: 15/01/2019

Introduzir alimentos na vida de um indivíduo requer cautela, conhecimento e persistência. É um trajeto que parte da infância, com leite, frutas, água e demais sólidos, até a senescência. Contudo, algumas etapas exigem atenção e cuidado maiores. Exemplo disso é a fase escolar que com a evolução tecnológica passou a oferecer alimentos prontos, ricos em agrotóxicos e de menor custeio.  O que, segundo especialistas como o Médico Drauzio Varella, é capaz de desregular o funcionamento metabólico de um ser vivo e tirá-lo  da homeostase. Sendo esses os fatores que desencadeiam problemas na alimentação da rede pública de ensino de todo país, onde o valor nutricional e a qualidade de vida foram abandonados pela avareza política e o aumento de crianças desnutridas, obesas e com baixo rendimento educacional emergidos.                Diante disto, permitir que o cidadão imerso na rede de ensino oferecida pelo governo tenha seus direitos bem atribuídos é fazer do futuro um período onde adolescentes e adultos alcançaram boa qualidade de vida. Porém a realidade é outra. Inúmeras escolas espalhadas pelo país sofrem com o desvio de dinheiro para merenda escolar. Ainda, profissionais desqualificados estabelecem cardápios pobres em micro e macro nutrientes necessários para o desenvolvimento cognitivo infantil e juvenil.         Sendo assim, o conjunto de fatores que conduzem o benefício à baixa qualidade faz com que as crianças ganhem peso em gordura, tenham baixo rendimento escolar e, aos de melhores condições financeiras, repúdio ao alimento fornecido no ambiente de aprendizado. Com isso, a formação de memórias negativas e a educação incorreta acerca do cardápio escolhido é capaz de gerar crianças obesas, fracas e resistentes às comidas orgânicas, além de provocar maiores gastos ao próprio governo com atendimento e suplementações alimentares às crianças más assistidas nas Unidade Básicas de Saúde.                Em decorrência dos problemas que uma nutrição pobre é capaz de gerar, novas medidas devem ser incumbidas ao Ministério da Educação em parceria com o Programa Nacional de Alimentação Escolar na atividade de fiscalizar a aplicação das verbas destinadas às instituições, aos cardápios construídos e a produção do alimento comprado. Isso por meio de um profissional de introdução alimentícia qualificado que faça visitas bimestrais por superintendência. Assim, as crianças estarão mais dispostas e saudáveis para aprenderem e construírem uma caminhada educacional mais sucinta, ainda, o governo terá por recompensa menores índices reprovatórios e melhoramento na educação nacional. Junto a eles é papel da Família instruir e aplicar uma alimentação de qualidade.