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Enviada em: 03/02/2019

Pouco se é discutido e investido em alimentação nas escolas públicas do Brasil.O que evidencia a má qualidade da merenda escolar,fator esse que está diretamente interligado à obesidade de crianças e adolescentes,bem como problemas na aquisição de aprendizagem.      É notório que inúmeras crianças atualmente,vivem em péssimas condições de vida.Segundo dados obtidos de um trabalho realizado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) para muitas delas a merenda escolar é a primeira refeição do dia.Alimentação essa que reflete no processo de aprendizagem das mesmas.Uma criança bem alimentada e da maneira correta com todas as vitaminas necessárias ao seu organismo,terá mais energia e disposição para aprender do que uma que venha a está com fome.       A obesidade não é somente um problema de adultos,mas também de crianças e adolescentes.Com o crescente aumento da chamada indústria cultural originada na década de 1940,vem se polarizando os diversos anúncios midiáticos referentes ao fast-food (comida pronta).Atraindo assim o público alvo mais vulnerável,os jovens.E é nesse cenário que a escola entra como ferramenta indispensável na disponibilização de uma alimentação de qualidade e de uma reeducação alimentar propícia.       Torna-se claro,portanto,que medidas devem ser tomadas para que aja uma melhoria na qualidade da merenda escolar da rede pública de ensino.Cabe então a orgãos como o CAE (Conselho de Alimentação Escolar) uma maior fiscalização do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) através de pesquisas em escolas de todo o Brasil, com o intuito de colher dados que venham a ser úteis no processo de elaboração de soluções para o então problema.Concomitante,o governo deveria implantar nas escolas projetos que envolvam a criação de hortas,cultivadas em conjunto com os próprios alunos.Despertando neles uma maior interação com o alimento que irá consumir e entender a partir daí a importância de se alimentar de forma correta.O governo ainda,deveria atribuir na carga horária aulas a mais de educação física,visando assim uma maior discussão sobre a temática reeducação alimentar de forma teórica e na parte prática um maior incentivo do professor da área a fim de que o aluno venha a entender e praticar mais exercícios físicos.Possibilitando assim o desenvolvimento de crianças e adolescentes conscientes e com hábitos saudáveis,livres da obesidade e com um nível de aprendizagem eficiente.