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Enviada em: 01/02/2019

Escola para todos e para tudo: inclusive se alimentar bem!        De acordo com a Declaração dos Direito Humanos, é dever do Estado garantir alimentação nutritiva para todos os seres humanos, no entanto, diversos brasileiros encontram-se no mapeamento da fome no país. Não distante dessa realidade, as escolas públicas enfrentam diversos desafios para oferecer aos alunos uma alimentação de qualidade. Deve-se a esse fato à ineficiência da distribuição da prefeitura de alimentos nutricionalmente favoráveis à saúde, além da falta de atenção dos pais e desconhecimento das crianças em relação à alimentação.        Com isso, fica nítido que a rede pública de ensino não recebe do governo o que é necessário para uma alimentação balanceada, deixando os alunos à mercê de lanches e comidas que não agradam seus paladares. Assim como mostra Jean Piaget em seus estudos sobre a infância, os aspectos físicos motores das crianças são importantes para seu desenvolvimento social e escolar, uma vez que, a má alimentação prejudica a saúde, gerando doenças e sobrepeso, há danos nessa fase do crescimento juvenil.        Além disso, existe a vertente que compete aos pais, na qual oferecem alimentos industrializados e açucarados a seus filhos para levarem de lanche para a escola. Assim como mostra a Pesquisa Nacional de Saúde da Escola (2015), quase 40% das crianças comem guloseimas diariamente. Dessa forma, os alunos se tornam mais propensos a repetir o exemplo dos pais, haja vista que não gostam da comida oferecida no ambiente educacional.        Sendo assim, a alimentação no ensino público no Brasil se encontra defasada, dada que há deficiência no âmbito escolar e familiar. Por isso, para melhorar a saúde dos jovens brasileiros é necessário que o Ministério da Saúde, junto ao da Educação ofereça alimentos nutritivos e saborosos às escolas, por meio de um mapeamento nos locais em que ainda há essa carência, para que assim as crianças se alimentem adequadamente. Se faz também necessário, portanto, incluir aulas de alimentação nutritiva no ensino regular, para que os jovens possam junto a seus pais, escolherem as melhoras formas de realizarem suas refeições.