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Enviada em: 09/02/2019

É indubitável que o Brasil é um país multifacetado. Entretanto, é necessário destacar que em uma de sua facetas a problemática da alimentação na rede pública de ensino. Pode-se, pois, destacar as principais causas para persiste problemática, entre elas: Desvio de verbas e planejamento ineficaz dos cardápios.    A corrupção, em destaque, o desvio do dinheiro público, potencializa o impasse. Seguindo o ativista e cientista social Josué de Castro, a fome é a expressão biológica de males sociológicos. Destarte, de modo análogo à situação brasileira, é irrefutável que devido à falta de subsídios destinados ao ensino público, seus alunos ficam, muitas vezes, com refeições limitadas ou até mesmo, ausência de refeições. Ademais, a impunidade facilita o cenário, tendo em vista que são raros os casos que tais infratores sofrem consequências do Poder Judiciário.    Outrossim, planejamentos dos cardápios são generalizados e não atendem a necessidade regionais de seus alunos. Para o filósofo Edmund Burke, a sociedade é uma estrutura orgânica com fortes raízes no passado. Assim, seguindo o pensamento do teórico, o histórico do País se caracteriza com negligência de necessidades universais -no caso, alimentação- e é refletida, hodiernamente, por meio de dietas pobres em nutrientes essenciais e algumas com excesso de carboidratos, desencadeando casos de obesidade, por exemplo.     Fica claro, portanto, que a alimentação na rede pública de ensino ainda é uma problemática. Cabe ao Poder Judiciário agir de forma mais ativa, punindo os infratores que desviam subsídios, por meio do Legislativo que, por sua vez, deverá aumentar as punições legais para tais delitos a fim de diminuir o imbróglio do desvio de verbas. Por outro lado, os Governos -Municipais e Estaduais- devem incorporar nutricionistas especializados em cada uma de suas escolas, para que os cardápios disponíveis sejam eficientes e nutritivos, atenuando, pois, refeições generalizadas e pobres. Assim, o impasse será minimizado.