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Enviada em: 24/02/2019

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), representa a garantia de refeições adequadas em escolas públicas e filantrópicas.         Em regiões carentes do país, muitas vezes, a alimentação na escola é a única refeição completa do dia na vida do aluno, o que indica a importância do PNAE em reduzir a fome e a desnutrição. São beneficiados pelo PNAE estudantes do ensino infantil ao médio, em que 15% das necessidades diárias de nutrientes e calorias devem ser atendidas para garantir uma alimentação adequada, manter a saúde e melhorar o aprendizado. Dessa forma, é importante que a gestão da verba disponível para a execução do programa seja correta e transparente, de forma a garantir a o alcance de seus objetivos.      Entretanto, algumas escolas ainda mantêm a venda de lanches e guloseimas, que atraem a atenção dos alunos, impedem a formação de hábitos alimentares saudáveis e contribuem para o aumento do índice de obesidade, diabetes e outras doenças crônicas entre crianças e jovens. É dever das escolas incentivar hábitos saudáveis, os quais serão reproduzidos em outros ambientes durante toda a vida do estudante. Então, se a presença de lanchonetes não puder ser impedida, que os lanches servidos sejam controlados e forneçam alimentos "in natura" ou lanches nutricionalmente adequados às diretrizes do PNAE.        Portanto, a criação do PNAE representou redução de desigualdades sociais e proteção da vida humana, direito fundamental. Mas para que o PNAE atinja seus reais objetivos, é fundamental que os benefícios de uma alimentação saudável sejam amplamente divulgados nas escolas e, principalmente, que não haja desvios dos recursos financeiros destinados à execução do programa.