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Enviada em: 27/02/2019

A importância da saúde nutricional no processo de aprendizado e desenvolvimento do aluno é incontrovertível. Entretanto, a alimentação na rede pública de ensino hodierna enfrenta algumas limitações. Dessa forma, cabe refletir acerca das nuances desse problema e de que maneira ele se reflete no sistema de educação brasileiro.   Em primeiro lugar, a escassez de fiscalizações periódicas nas escolas, com o intuito de assegurar o pleno andamento do programa é um fator que contribui para um possível sucateamento desse sistema. Ademais, a alimentação no âmbito escolar deve ser uma pauta prioritária, tendo em vista que segundo dados de 2017 da Organização Mundial da Saúde (OMS) o número de crianças e adolescentes obesos cresceu dez vezes somente em quarenta anos.   Além da problemática supracitada, outro fator que obstem a íntegra eficácia do programa é o desvio de verbas públicas destinadas à Educação. Com isso, tem-se construída a base de um cenário no qual a alimentação de crianças e adolescentes encontra-se em segundo plano.   Posto isso, com o intuito de minar estes desafios que marcam negativamente a experiência estudantil, o Ministério da Educação conjuntamente com o Ministério da Saúde devem mostrar-se atuantes. Por intermédio de fiscalizações constantes nas escolas, pode-se assegurar o correto manejo, preparo e distribuição dos devidos alimentos. Outrossim, a Polícia Federal também possui o seu papel. Por meio da criação de um grupo de operações especiais para investigação e combate ao desvio de verbas públicas da Educação pode-se obster a falta de alimentos e de profissionais da nutrição nas escolas. Dessarte, tem-se a alimentação como mais um aliado em prol da qualidade do ensino público brasileiro.