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Enviada em: 27/07/2019

A industrialização iniciada no século XVIII trouxe mudanças refletidas desde a forma de consumo, até o aumento das desigualdades sociais. Consoante isso, a falta de alimentos para muitas crianças e jovens, em paradoxo com sua má ingestão, são problemas presentes na realidade do Brasil. Assim sendo, é importe ressaltar a alimentação inserida dentro da rede publica de ensino como válvula de escape para esse panorama.       Em primeiro plano, urge analisar que a economia brasileira é baseada na produção agrícola, ou seja, voltada para o ramo alimentício. Conquanto, torna-se contraditório afirmar que cerca de 5 milhões de pessoas passam fome no país, segundo dados da ONU. Destarte, ao trazer refeições para o âmbito escolar o número de menores incluídos nesse panorama é abrandado, visto que, muitos adolescentes vão ao colégio sem ter o que comer em suas casas.            Outrossim, é válido reconhecer que a escola é um instrumento primordial ao desenvolvimento do individuo. Desse modo, é mister que esse meio proporcione, além dos demais ensinamentos, a educação nutricional embutida na merenda escolar, uma vez que, a má dieta alimentar é o principal fator de risco responsável por mortes ao redor do mundo, de acordo com a pesquisa publicada com na revista The Lancet.        Em síntese, a medida deve ser efetivada a fim de mitigar os aspectos mencionados. Logo, é necessário que a escola, em parceria com a família, crie ortas no intuito de aprimorar as refeições dos alunos com alimentos saudáveis, ao passo que instruam os discentes, através de rodas de conversas, a importância de consumi-los. Dessa forma, ao mesmo tempo em que as "plantações nas escolas" trariam refeições completas para estudantes carentes, também proporcionaria conhecimento na alimentação.