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Enviada em: 15/03/2019

Impunidade. Imoralidade. Subversão. Constitucionalidade. Desnutrição. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre a alimentação no sistema público de ensino brasileiro. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, a desnutrição ainda é uma grande causadora de aflição na vida de muitos jovens e de seus familiares. Nesse sentido, percebem-se dois contribuintes para essa problemática, a impunidade generalizada e a corrupção governamental.    Nesse contexto, é importante salientar que a falta da adequada punição para o burlamento das leis agride não só a democracia mas principalmente  a vida e o cotidiano dos indivíduos mais carentes e necessitados. Segundo a revista Veja, a impunidade em conjunto com a má administração são as principais inibidoras da boa qualidade alimentícia nas escolas públicas do país. Torna-se claro, à vista disso, que a maior adversidade não é a falta de uma alta receita monetária mas sim a devida utilização desses recursos.    Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é a devastadora corrupção sistêmica do Governo, cujo qual deveria ser exemplo de honestidade para toda a sociedade. De fato, como disse o barão de Montesquieu: ''Povo passivo, corrupção ativa''. Com isso, é fundamental o levante do povo contra tais práticas usurpadoras.   Fica evidente, portanto, que para se resolver o desafio da nutrição de qualidade nas redes públicas é primordial o combate a impunidade e o desvirtuamento em todas suas áreas, principalmente no Governo. Nesse sentido, faz-se necessário que o próprio Governo, por meio do Ministério da Justiça, invalide qualquer tipo de sistema de redução de pena e prisão domiciliar, para que os condenados cumpra integralmente suas penas. Pois esses artifícios viraram o arauto da impunidade na sociedade brasileira. Além disso, é preciso que a mídia, por intermédio de seu jornalismo, averigue e denuncie qualquer tipo de imoralidade nos sistemas de ensino, para que seus participantes sejam punidos e constrangidos publicamente. Só assim, os desafios da alimentação na rede pública serão minimizados.