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Enviada em: 29/03/2019

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foi criado há cerca de 60 anos, tem como função o fornecimento de refeições para toda educação básica pública. É certo que bons hábitos alimentares desempenham um ótimo papel na saúde de todos, sendo necessário, principalmente, na fase infantil. Entretanto, algumas escolas erram em não estabelecerem um cardápio ideal de nutrição, e também ocorre a falta de incentivo dos pais para com a alimentação de seus filhos.  Primeiramente, é dever das escolas fornecerem e incentivarem a criação de bons hábitos alimentares. O Pnae conta com nutricionistas nas escolas para realizarem a elaboração dos cardápios, todavia, na maioria das vezes não ocorre a preocupação quanto as restrições alimentares de certos alunos, acarretando em problemas de saúde, como a obesidade. A obesidade é uma doença de grande preocupação, e de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre crianças de 5 a 9 anos, 36.6% são obesas.   Além disso, cabe aos pais o dever de incentivarem uma alimentação mais saudável. Segundo o endocrinologista Alfredo Hapern, deve haver o controle da alimentação dos mais jovens, porém sem muitas proibições, liberando algo fora do cardápio uma vez na semana, e também optando por alimentos mais naturais, como frutas por exemplo, ao invés dos produtos industrializados.  Portanto, é necessário que a alimentação comece a ser tratada no currículo escolar, por meio da educação sobre a necessidade de manter uma boa nutrição, bem como o conhecimento das restrições alimentares dos alunos, essa ação cabe principalmente as escolas. Ademais, os pais também devem educar seus filhos, ensinando-os como fazer lanches mais saudáveis e orientado sobre o que é adequado consumir. Por fim, essas ações têm como objetivo promover a melhora nas condições de saúde da população, além de diminuir também os casos de obesidade.