Materiais:
Enviada em: 26/04/2019

Entende-se por "alimentação saudável" a ingestão de alimentos balanceados e nutritivos que garantam ou promovam a manutenção de uma satisfatória condição de saúde. Entretanto, é infeliz a constatação de que a alimentação dos alunos da rede pública enfrenta uma grave crise. Dentre os fatores causadores dessa problemática, estão: a ineficiente educação alimentar oferecida aos estudantes e o incentivo, por parte da mídia publicitária, ao consumo de alimentos processados.    A intensificação da circulação de comerciais que promovem o consumo de alimentos industrializados, como as de "fast food", é um obstáculo na consolidação de melhores hábitos alimentares nas escolas públicas. Para o sociólogo Émile Durkheim, todo indivíduo está sujeito à coerção social, ou seja, é influenciado por "instituições" que moldam seus costumes. Dessa Forma, o convite ao consumo exagerado de produtos industrializados, favorecido pela circulação de tais comerciais, cria uma atmosfera sedutora  que induz os estudantes ao desenvolvimento de uma dieta desequilibrada e mal estruturada.   Ademais, a insuficiente educação alimentar dos jovens favorece a perpetuação desse comportamento. De acordo com Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Assim, é possível compreender que, para promover efetivas mundanças na forma como nossos estudantes se alimentam, é preciso disponibilizar conhecimento acerca do mesmo.    Diante do exposto, é inquestionável o papel exercido  pelas instituições de ensino no oferecimento de melhores condições de alimentação aos estudantes da rede pública. Cabe às escolas o desenvolvimento de palestras voltadas ao enriquecimento da dieta dos estudantes, onde responsáveis e alunos serão ensinados a selecionarem opções mais adequadas de alimentos para o consumo cotidiano. Só assim, será possível reverter a crise alimentícia que assola os estudantes da rede pública.