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Enviada em: 15/05/2019

Após a revolução industrial, o capitalismo emergiu na maioria dos países da época, influenciando as relações sociais entre indivíduos e seus hábitos alimentares. Na contemporaneidade, essa influência nutricional é perceptível no cenário escolar brasileiro tornando a alimentação menos saudável para os estudantes. Nesse contexto, dois aspectos fazem-se relevantes, a má educação alimentar oferecida pelas instituições de ensino e a falta de responsabilidade das responsáveis pelas crianças e jovens.  Em primeira análise, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um ensino eficiente. Contudo, a realidade é o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na má alimentação de menores tanto na escola com fora dela. Segundo alguns dados da Pesquisa Nacional da Saúde do Escola (PeNSE), 41,6% dos alunos do 9°ano do ensino fundamental comem guloseimas praticamente todos os dias e apenas 34,4% acumulam pelo menos 300 minutos de atividade física. Diante do exposto, importante ressaltar que esse hábitos ocorrem  devido a falta de nutricionistas nas escolas para um acompanhamento  e além da baixa quantidade de aulas sobre assunto.  Outro aspecto a ser abordado, é a irresponsabilidade dos pais em relação aos alimentos levados pelos filhos na escola, no qual a preferência das crianças por doces e refrigerantes é muito grande sendo  que essas opções são fatores determinantes para obesidade e problemas cardíacos. Segundo Paulo Freire, educador brasileiro, " Se a educação sozinha não transforma o mundo, tão pouco ela muda". Em outras palavras, o impasse ocorre, pois os responsáveis não estão cientes dos riscos, por que a escola e a mídia não os informa, por isso não comunicam e garantem uma dieta saudável para seus filhos.  Medidas, portanto, são necessárias para resolver o impasse. Logo, os Ministérios da Educação e Saúde, devem contratar nutricionistas para acompanhar os hábitos alimentares dos alunos por meio de consultas 1 vez por mês, informando para os pais o que seu filho(a) deve-se alimentar de acordo com seu peso, altura e rotina, tendo em vista a melhoria da saúde dos menores. Não só, o Ministério da educação deve colocar na grade curricular aulas sobre nutrição desde o ensino fundamental por intermédio de profissionais da área, demonstrando o que é saudável ou não e a importância de-se alimentar de maneira saudável para que cresçam sem risco de obesidade e problemas cardíacos.Além disso, a mídia deve por via de propagandas, transmitir informações nutricionais destinados aos pais contendo os riscos de uma má alimentação e como oferecer uma dieta saudável para suas crianças, afim de que eles possam ter uma vida equilibrada sem riscos de possuir uma doença futuramente, pois segundo Bela Gil " Muda-se o mundo por meio da alimentação".