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Enviada em: 21/05/2019

Estima-se que mais de um milhão de jovens brasileiros consomem a merenda escolar no Brasil, sendo assim necessário uma refeição nutritiva, já que muitos não tem uma alimentação de qualidade em casa. No entanto, nem todas as escolas proporcionam uma refeição que atenda às necessidades, evidenciando também muito desperdício.   A alimentação inadequada e pobre em nutrientes é um dos principais paradigmas nesse contexto. Para maior eficácia nutricional, as redes de ensino dispõe de um acompanhamento com nutricionistas que planejam os cardápios. Porém, segundo o estudo da "Revista Panamericana de Saúde Pública", cerca de setenta e nove por cento dos cardápios planejados sofrem alteração. O problema muitas vezes não está apenas no preparo, mas também na elaboração, que não atende às necessidades da criança, já que está em uma fase importante de seu crescimento, fazendo-se importante o acesso aos diversos grupos alimentares.    Além disso, nota-se ainda os altos índices de desperdício, por parte dos alunos e da própria instituição. Uma pesquisa da "Revista Nutrir", com alunos do quarto e quinto anos apresenta números alarmantes, totalizando um percentual de quarenta e cinco por cento de desperdício nos alunos do quarto ano de uma escola e cinquenta e cinco por cento nas de quinto ano. Foi observado também, que as turmas que não recebiam incentivo dos professores desperdiçavam mais. Outrossim, faz-se importante destacar os alimentos que estragam nos depósitos, devido as condições de armazenamento ou ao vencimento dos produtos.    Torna-se evidente, portanto, que a vigilância sanitária deve fazer um acompanhamento mais rigoroso nas redes de ensino, com visitas mais regulares, para evitar que produtos em péssimo estado seja servido às crianças. Bem como o Ministério da Educação deve garantir que profissionais de qualidade cuidem dessa área importante das escolas. Dessa forma,  teremos um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis e os alunos terão seu direito garantido.