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Enviada em: 31/05/2019

No cenário social do Brasil, a alimentação dos alunos de escolas públicas tem sido um direito oficializado pelo governo desde o ano de 1989, com o intuito de escassear a fome e desnutrição das crianças brasileiras, vindas em sua maioria de classes carentes. Na atualidade, com a falta de cautela do Estado, há grande sucateamento em refeições de qualidade e, consequentemente, diversos alunos tem apresentado um quadro alarmante de má alimentação com baixo teor nutricional.  Inicialmente, destaca-se a irresponsabilidade das autoridades, que cortam a verba da alimentação estudantil, tornando o repasse monetário insuficiente para o alcance de 15% da necessidade nutricional diária (dado fornecido pelo PNAE). Por esta e outras razões, diversas crianças não são alimentadas e como consequência da fome, deixam de frequentar o ambiente escolar. Nota-se dessa forma a ineficiência governamental, com a saúde, conforto e formação adequada dos alunos. Em segunda instância, destaca-se que as refeições inadequadas servidas nas escolas representa um desfavorecimento como base na construção dos hábitos alimentares que repercutirão por toda a vida. De acordo com dados do PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), cerca de 30% dos estudantes concluem do ensino fundamental comendo demasiadamente alimentos gordurosos no cotidiano, causando diversos problemas de saúde na fase adulta, como obesidade e diabetes. Diante tais conflitos, é imprescindível caminhos que diminuam a precariedade da alimentação em escolas públicas, com maior atuação dos Programas Governamentais, através de investimentos adequados para alcance das metas estabelecidas pelos mesmos, palestras com profissionais da área de nutrição entre pais e alunos, para conscientização e participação familiar no meio escolar.