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Enviada em: 04/06/2019

Promulgada pela Organização das Nações unidas (ONU) em 1948, a declaração universal dos direitos humanos garante a todos indivíduos viver livre da fome e da desnutrição, outrossim, a constituição brasileira reforça esse direito para alunos de escolas públicas como, Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que assegura que os alunos possam se alimentar de graça e com qualidade nas instituições de ensino público. Entretanto, nem sempre o governo consegue suprir esses direitos, não oferecendo uma alimentação saudável e nutritiva que, constantemente ficam em falta em vários locais do país, por falta de uma boa gestão de seus governantes com o dinheiro público.      Antes de mais nada, é importante ressaltar a gravidade da atual situação de nossas escolas públicas, que lamentavelmente, não tem apoio do governo ou município para oferecer a merenda aos estudantes, de modo que, essa situação ocorre com mais frequência em instituições com maior pobreza local, muitas das crianças vão a escola, e lá terão sua única alimentação do dia, em outras palavras, o estado não está cumprindo a lei, e quem sofre com o problema são os estudantes que serão o futuro da nação. Segundo o Guia Alimentar Para a População Brasileira. "A escola tem o papel de fornecer a refeição baseada nas recomendações nutricionais de cada criança, considerando o tempo em que elas estão naquele espaço".          Ademais, temos a existência da má alimentação nas escolas, em consequência da falta de uma merenda saudável ou de um profissional capaz de indicar os melhores alimentos, portanto, muitos alunos buscam se alimentar com lanches de cantinas, que nem sempre oferecem alimentos saudáveis como, hambúrgueres, refrigerantes e doces. De acordo com uma pesquisa feita pelo Pense em 2015, sobre a saúde escolar, em média 33% dos alunos que frequentam a escola, se alimentam com comidas industrializadas diariamente. Portanto, as instituições não possuem uma fiscalização de nutricionistas para certificar os alimentos oferecidos dentro das casas de ensino brasileiras.         Tendo em vista a problemática, cabe ao ministério da Saúde e a polícia federal, investigar para onde o dinheiro que deveria ser voltado para as merendas escolares, estão sendo direcionadas, fiscalizando os gestores que cuidam dessa distribuição de verbas e exigir um retorno do dinheiro aplicado pelo governo estadual. Além disto, o MEC juntos ao ministério da Saúde em relação a má alimentação, deve enviar profissionais em nutrição para averiguar a comida das cantinas e propor uma melhoria na qualidade nutricional dos lanches oferecidos, e promover a alimentação saudável dentro das instituições por meio de, palestras sobre os problemas causados pelo consumo excessivo de alimentos que possuem colesterol ruim e buscar contornar essa situação atual da juventude brasileira.