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Enviada em: 16/06/2019

Segundo Hipócrates, "somos o que comemos", por conseguinte, é fundamental assegurar que as crianças tenham uma boa alimentação que lhes garantam bem-estar, ânimo, atenção e facilidade para aprender, além de contribuir para a manutenção de sua saúde e nutrição. Nesse contexto, a sociedade contemporânea torna a questão da alimentação escolar um embate profundamente ligado à realidade do país, seja pela interrupção do processo educativo no âmbito familiar, ou pelo desvio de verbas direcionadas pelo governo.     Ademais, a educação infantil passou a ser considerada como etapa da Educação Básica, na qual o cuidar e o educar são indispensáveis e indissociáveis. Contudo, o processo de educação alimentar é estagnado se não for instigado dentro do ambiente familiar, uma vez que o comportamento dos pais é espelhado pelos filhos. Logo, a harmonia da  família e escola é indispensável no combate ao problema.      Outrossim, vale ressaltar a falha distribuição de recursos pelo Estado como fomentadora do problema. Percebe-se que, no Brasil, embora exista o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para garantir a transferência de recursos financeiros que financiem a merenda, na prática, diversas escolas sofrem com o desvio de dinheiro público, segundo dados da Polícia Federal.        Conclui-se, portanto, que medidas são necessárias para a construção de um mundo melhor. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir nas escolas, palestras ministradas por nutricionistas, que discutam a importância de um cardápio balanceado, tanto com os alunos quanto com os pais, a fim de que a conscientização acerca do tema seja incitada em todas as esferas, o que promoverá a saúde das crianças e de sua família. Ademais, o MEC deve certificar a devida distribuição de verbas, para que não haja falhas no sistema de nutrimento das escolas. Dessa maneira, será possível o alcance de crianças informadas e, sobretudo, sadias.