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Enviada em: 18/06/2019

Com o advento da Globalização, no seu apogeu pós Guerra Fria, a introdução de uma cultura estadunidense, de alimentação ultraprocessada, expande-se no Brasil influênciando diretamente crianças e adolescentes. Em contraste, nota-se a instabilidade, no quesito alimento, nas escolas públicas do país, visto que os desvios de verbas são recorrentes nesse setor. Portanto, desde à obesidade até a desnutrição a realidade presente nas escolas preocupa, seja pela corrupção ou falta de consientização civil.    Em primeira análise, vale pontuar que a filósofa Hannah Arendt já explicitava o conceito da banalização do mal no âmbito social, pois atos de corrupção, por exemplo, são vistos com naturalidade, haja vista a frequência dessa prática no país. Nesse sentido, muitas vezes os desvios financeiros de merendas escolares são ignorados e impunes, sendo assim, crianças de baixo nível socioeconômico não recebem uma alimentação adequada. Ademais, a evasão escolar torna-se corriqueira, visto que milhares de alunos tem como incentivo ir a escola devido ao lanche que ,inclusive para alguns, é a única refeição diária, usurpada pelos corruptos.     Por outro lado, deve-se ressaltar que a má alimentação nas instituições de ensino está relacionada também aos pais desses alunos que, pela falta de consientização, oferecem alimentos danosos, como refrigerantes. Sob essa ótica, já afirmava Kant que o indivíduo permanece no seu estado de minoridade, visto que pela influência errônea, crianças e adolescentes não são apresentadas à uma gama maior de alimentos, logo, a reprodução desse cenário é constante, o que agrava os casos de obesidade infantil.    Diante dos fatos supracitados, a União deve, consoante ao Legislativo, expandir a Lei de Acesso à Informação, no intuito da melhoria na transparência com os gastos públicos. Logo, a banalidade da corrupção será decrescida e o alimento nas escolas garantido. Ademais, o Ministério da Educação, por meio do redirecionamento de verbas, deve disponibilizar palestras, ministrdas por nutricionistas, nas escolas públicas, tendo em vista a consientização de pais e alunos sobre a alimentação saudável.