Enviada em: 29/06/2019

A  implementação da merenda escolar foi um grande avanço na luta para o aprendizado pois ao estar alimentado o aluno é capaz de desenvolver-se intelectual e cognitivamente.Entretanto,qualquer tipo de alimento não basta, visto a grande diversidade alimentar das famílias brasileiras.Tendo em vista que na escola esses alunos têm a oportunidade a uma refeição, essa deveria ser pensada de modo a conter os nutrientes que o aluno não consegue regularmente no próprio lar.    Nesse contexto, as famílias que usufruem do ensino público são, em sua maioria, famílias de baixa renda, onde os pais disputam, com um único salário,recursos para pagar aluguel, água , luz entre outros e muitas vezes a alimentação que é fornecida em casa , apesar de nutrir, não fornece as vitaminas e minerais de uma dieta balanceada tão necessária nessa fase do desenvolvimento. Em contraste, seria muita ingenuidade da escola agir como se estivesse tudo bem em um País de grandes desigualdades.    Por isso, a rede pública de ensino ao dispor de nutricionistas e educadores físicos, podem atuar no mapeamento da nutrição desses jovens em casa, para que no ambiente educacional seja reposto os nutrientes de modo a suprir as necessidades básicas requeridas para a plena sobrevivência e desenvolvimento intelectual dos mancebos, já que a reposição de sais minerais e vitaminas é essencial para a prevenção de doenças como o raquitismo e má formação óssea. Afinal de contas, como dizia Platão " o importante não é viver, mas viver bem".    Dessa forma, é imprescindível que o Ministério da Educação não somente continue mantendo o Programa Nacional de Alimentação Escolar, bem como ampliar esses investimentos de modo que os responsáveis pela merenda de cada escola possam escolher o cardápio em conformidade com a realidade de sua região. Mas também, oferecer cursos profissionalizantes aos pais, para que tenham seu faturamento aumentado, com o objetivo de garantir uma vida um pouco mais digna. Assim, será possível viver bem como afirmava o filósofo Platão.