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Enviada em: 28/07/2019

No documentário “Os Senhores da Fome”, retrata a situação da vida alimentícia de alunos nas redes públicas, tendo como objetivo expor desvios de verbas das merendas escolares. Nesse contexto, nota-se que essa situação ainda se perpetua, pois o Governo não prioriza os alunos que dependem da merenda para não passar fome fora da escola. Logo, é preciso analisar como o desvio de dinheiro da merenda escolar e a falta de educação nutricional alimentar contribuem para essa problemática.                Inicialmente, o primeiro fator que aparece como impulsionador é o desvio de dinheiro da merenda. Entende-se, com isso, que tornou-se constante as fraudes envolvendo o único recurso alimentício de crianças e adolescentes dependentes da comida que se é servida na escola, deixando então faltar alimento, causando a fome daqueles que não têm condições financeiras para fazer três refeições diárias. Ademais, segundo o site Gazeta do povo, desvio na merenda escolar: Polícia Federal desvenda escândalo de R$1,6 bilhão, esquema envolvendo políticos, agentes públicos e privados. Dessa forma, é necessário que subterfúgios sejam encontrados para atenuar essa questão.       Outrossim, é válido ressaltar como a falta de educação nutricional alimentar auxilia na disseminação desse impasse. Nesse viés, vê-se que, a grande maioria das instituições públicas não tem um a acompanhamento de uma nutricionista para estabelecer um cardápio saudável, o que se é importante, pois ter uma dieta elaborada para os alunos evita riscos de problemas saúde e até a obesidade. Isto é, conforme o site Educação Integral, “A escola tem o papel de fornecer a refeição baseada nas recomendações nutricionais de cada criança, considerando o tempo que estão no espaço”. Assim, medidas são fundamentais para que esse empecilho não perdure.      Portanto, é evidente que devido ao desvio de dinheiro da merenda, além da falta de educação nutricional alimentar, o problema apontado inicialmente propaga-se com rapidez pelo território nacional. Destarte, o Governo deve investir na segurança da entrada e saída de dinheiro da merenda, selecionando profissionais na área educacional para supervisionar, por meio de leis que possam punir qualquer tipo de desvios, a fim de proporcionar o bem estar dos alunos sem faltar merenda. Além disso, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve aplicar o cardápio nutricional com ajuda de profissionais da área, montando as refeições de acordo com a necessidade do aluno, desse modo, evita problemas de saúde futuros. Com isso, o Brasil poderá sair desse abismo, e superar essa problemática.