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Enviada em: 22/08/2019

Num mundo onde se produz e se desperdiça muito, a alimentação caracteriza-se como um um indicador de distribuição de renda, pois muitos ainda tem pouco acesso à esse recurso. Além disso, é um problema de saúde ,visto que a sociedade, no geral, não lida de forma saudável com o alimento. Por isso a comida nas escolas torna-se fundamental na vida e no processo de educação dos jovens, já que são a base para o futuro da nação.   Apesar de apresentar recordes de produção agrícola, a fome persiste no Brasil. Segundo o IBGE, 7 milhões de brasileiros passam fome e muitos outros têm alimentação insuficiente. Á vista disso, muitos jovens dependem do alimento, ofertado nas redes públicas, para sobreviver, visto que, em muitos casos, esta é a principal ou única refeição do seu dia. Dessa forma, é evidente a responsabilidade de ter uma oferta saudável desses recursos na rede pública de ensino.    Outrossim, à medida que se desenvolvem os bens alimentícios, a educação acerca destes é cada vez mais escassa, causando má nutrição e aumento nos casos de obesidade, ainda na infância. O IBGE revela que 36,6% das crianças no país estâo acima do peso. Dessa forma, o papel da escola é fundamental para a melhora do hábito alimentar infantil, pois, a educação alimentar, ainda na infância, permite que haja adultos mais conscientes.   Portanto, é notório a importância de uma comida de qualidade e educação alimentar nas escolas. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve agir, não só com as crianças, mas também com os jovens até o ensino médio, garantindo um ambiente saudável durante toda a vida escolar. Além disso o projeto deve atingir também instituições particulares, criando normas para uma alimentação mais saudável e assistindo com palestras e instruções de educação. Com isso, espera-se um avanço efetivo no prato dos brasileiros.