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Enviada em: 15/08/2019

"A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em toda parte." A declaração de Martin Luther King Jr., pastor norte-americano e ativista político, reflete a dicotomia existente em torno da alimentação na rede pública de ensino. Sobe este aspecto, a ameaça reside no fato de que os governos não consideram diferenças regionais na partilha de alimentos aos escolares; caso não fosse suficiente, parecem ter deixado de lado o tema educação alimentar.      Mesmo carecendo de ajustes, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), é um importante programa que integra política pública para redução da fome. Para que seus objetivos sejam melhores alcançados, é fundamental que escolas inseridas em regiões castigadas pela desnutrição recebam maiores recursos. Dados da Organização Não Governamental (ONG), Todos pela Escola, mostram que crianças ao receberem uma refeição extra na escola, apresentam desempenho superior em relação às que não recebem.      Noutro norte, podemos afirmar que estudantes inseridos em regiões com melhor renda per capita apresentam elevação nos índices de obesidade. Esta afirmação pode ser comprovada através do Guia de Alimentação Saudável 2018, afirmando que cerca de 40% dos indivíduos em idade escolar consomem freneticamente alimentos ultra processados, refrigerantes, doces além de não possuírem atividade física. É inaceitável que por falta de educação e orientação alimentar prejudique toda uma geração.       Do exposto, identificamos a necessidade de atuação mais organizada pelo poder público tanto na alocação de recursos e planos educacionais para enfrentamento da obesidade. A criação de um aplicativo por parte do Ministério da Educação, seria suficiente para chamar atenção das crianças. Em uma plataforma interativa ficam armazenados dados de consumo de alimentos e gasto de energia; recomendando a quantidade de exercícios necessários para controle dos excessos alimentares cometidos.