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Enviada em: 17/08/2019

A alimentação saudável é um fator de suma importância no desenvolvimento de crianças, tanto intelectualmente como fisicamente. Para garantir a nutrição dos pequenos, o MEC criou em 1954 o PNAE, Programa Nacional de Alimentação Escolar, proporcionando pelo menos 15% das suas necessidades alimentares. Infelizmente, tal programa atende apenas 21%, segundo a UOL, longe de cumprir com seu objetivo. É necessário, então, analisar as consequências de uma má alimentação nas escolas. Uma dos principais problemas de não se alimentar corretamente é sem dúvida a obesidade. Ao não terem acesso a alimentos nutritivos, as crianças recorrem a alimentos ultraprocessados, como hambúrgueres, salgadinhos, doces e o tão famoso ''miojo'' que, além de não terem valor nutricional, causam problemas como colesterol alto, diabetes e, em conjunto com a falta de esportes, a obesidade. Em 2016, as ETECs, Escolas Técnicas Estaduais do estado de São Paulo, realizaram greves devido ao roubo do dinheiro da merenda escolar. Situações como essa, em que não há o que comer, podem acarretar na desnutrição, outro problema grave relacionado a alimentação saudável, que prejudica diretamente o rendimento da criança na escola. Parafraseando Confúcio, o sábio não tem vergonha em corrigir seus defeitos, portanto, torna-se necessário medidas para resolver a situação. Em primeiro lugar, as escolas devem investir em palestras e cartazes, informando as crianças e os adolescentes a importância da alimentação correta e como alimentar-se devidamente. Devem também, junto com o Ministério do Esporte e o Ministério da Educação, promover programas de esportes para os jovens, evitando a obesidade. Por último, é necessário que o governo faça investimentos na merenda escolar, garantindo que o aluno receba todos os nutrientes que precisa para poder se desenvolver. Assim, será possível resolver o problema da má alimentação nas redes públicas de ensino.