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Enviada em: 26/08/2019
De acordo com Bela Gil, chefe e nutricionista, é possível mudar o mundo por meio da alimentação. Nesse contexto, a alimentação na rede pública de ensino é algo importante a ser discutido, principalmente devido as fraudes que são noticiadas diariamente sobre o repasse de verbas para compra de alimentos destinados aos lanches dos estudantes e o aumento da obesidade no Brasil. Em primeira análise, é válido destacar que, em um dos quadros criados pelo programa Fantástico da rede Globo "Cadê o dinheiro que tava aqui" revelou uma grande quantidade de fraudes envolvendo o repasse das verbas escolares para a alimentação. Em consequência disso, as instituições se viram obrigadas a oferecer alimentos de menor qualidade e valor nutricional, como enlatados, uma realidade que ressoa direto na saúde dos alunos. O que segundo Thomas Hobbes, seria visto como inaceitável, uma vez que é dever do estado promover o bem estar social. Em segundo plano, porém não menos importante, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) houve um aumento de cerca de 67% do número de obesos no Brasil. Mediante a esse dado, e para que tal índice não cresça ainda mais, a escola desempenha um papel fundamental na educação alimentar, principalmente nas séries iniciais. Assim, verificar os alimentos que são comercializados dentro das instituições é essencial. Torna-se evidente, portanto que é indispensável se repensar a alimentação na rede pública de ensino. Assim, cabe a Corregedoria Geral da União, órgão responsável por fiscalizar o uso de recursos federais pelos municípios, criar um comitê para analisar e combater as fraudes envolvendo verbas destinas à alimentação escolar, juntamente com parcerias como o repórter secreto do fantástico, que deverá reduzir as fraudes e punir aqueles que praticarem tal crime. Outrossim, cabe ao Ministério da Educação contratar profissionais nutricionistas para acompanhar, o que deve ser comercializados nas escolas, e através de aulas promover a educação alimentar nas escolas.