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Enviada em: 11/08/2018

Já dizia Francis Bacon: "Saber é poder", frase essa que se aplica ao atual contexto de globalização, onde o mundo está cada vez mais dinâmico, seja nas transações comerciais seja no fluxo de informações. Nesse sentido, com a disponibilização da internet para uma extensa quantidade de pessoas, o controle da informação está deixando de ser exercido somente por um determinado grupo social. No entanto, nesse processo de empoderamento da população, muitos se aproveitam disso para disseminação de notícias falsas, bem como para praticar o bullying virtual.       A priori, a internet, como uma ferramenta de amplo alcance social e de rápida disseminação de informações, é utilizada para manipular informações e conduzir a população a formação de um determinado raciocínio, que esteja em conformidade com os interesses do grupo social que promoveu essa ação. Nessa linha de raciocínio, em épocas de eleições, por exemplo, é comum a divulgação de informações falsas que desmoralizam algum candidato, de modo a prejudicá-lo na sua campanha eleitoral. Isso é preocupante, pois, no caso da exemplificação exposta, é uma situação que pode prejudicar o futuro do país, além de difamar a imagem do candidato.       Em segundo plano, a internet proporciona a existência de várias "faces", o que faz com que a verdadeira identidade da pessoa possa ser escondida. Desse modo, é comum indivíduos de má fé se aproveitarem disso para agredir moralmente outra pessoa, com algum objetivo malicioso. Isso é bastante frequente entre alunos de colégios, em que são expostas fotos, seguidas de comentários preconceituosos, de algum jovem. Por conta dessa coerção social, como  trata Émile Durkheim, muitos jovens se isolam do mundo social, podendo até mesmo ocasionar suicídio.       Em vista dos fatos supracitados, medidas, por parte do governo e da população, devem ser tomadas com o intuito de contornar essa problemática. Para isso, o Governo Federal, deve fiscalizar a origem da divulgação de notícias falsas, por meio de investimentos em uma equipe com excelentes profissionais no âmbito tecnológica, a fim de rastrear e punir as pessoas que tentam se camuflar. Além disso, a população pode ajudar por meio da denúncia, utilizando do "Disque Direitos Humanos". Para mais, o Ministério da Educação deve intensificar debates nas escolas que retratem o "cyberbullying", de modo a mostrar as consequências dessas ações, bem como ensinar princípios éticos e morais que, afinal, devem servir de parâmetro para conduzir a sociedade ao bem comum.