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Enviada em: 24/11/2018

O poder ofensivo da internet       Durante a idade média, período que foi nomeado de idade das trevas pelos pensadores iluministas, a maior parte da população não tinha acesso a informação e muitas das vezes eram proibidos até de raciocinar, sendo controladas totalmente pela igreja católica. Contudo, atualmente, a capacidade da internet de empoderar o indivíduo está dando voz à todas as pessoas, mas algumas vezes isso se torna um problema porque as pessoas estão se tornando individualistas e etnocêntricas, e isso ocorre, devido não somente a ignorância predominante, mas também a fragilidade das leis. Desse modo, esses desafios devem ser superados para que uma sociedade mais íntegra seja alcançada.       Indubitavelmente, a educação é fator principal para determinar o comportamento de um indivíduo. Hodiernamente, o Brasil ocupa a nona posição no ranking mundial da economia, o que leva a pensar que o país possui um sistema de ensino público eficiente. Conquanto, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é diretamente refletido no modo como as pessoas se comportam via redes sociais, cada vez mais estão sendo divulgadas cenas de discussão e desrespeito, principalmente em função da origem étnica. Logo, é como já dizia Rosseau, Filósofo Francês, tornamo-nos deuses na tecnologia, mas permanecemos macacos na vida. Destarte, alguma medida deve ser tomada para melhorar esse comportamento.       Faz-se mister, ainda, salientar a fragilidade das leis como motivador dos constantes casos de violência psicológica e cultural vistos na internet, os comentários racistas e homofóbicos são compartilhados milhares de vezes, pois se sabe que na maioria dos casos de preconceitos via internet não há uma punição efetiva e exemplar. Exemplo dessa situação, é o cantor pop brasileiro, Pablo Vittar, que em entrevista transmitida no programa Fátima Bernardes, afirmou que sofre com várias ofensas homofóbicas que chegam nas suas redes sociais, somente pelo fato dele ser transexual. Diante desse contexto, as autoridades precisam se manifestar para punir esses agressores digitais.       Infere-se, portanto, que ainda há entraves que impedem a utilização harmônica da internet. Nesse sentindo, urge que o governo melhore as fiscalizações criminais feitas pela internet e puna efetivamente os agressores, não aplicando somente multas e penas de serviços sociais, mas aplicando nos casos mais severos, pena de reclusão, com isso espera-se maior respeito para com as minorias. Consequentemente, as pessoas passariam a ser difusoras de conteúdos que realmente agregam algum valor social ou cultural, tornando o mundo mais harmonioso.