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Enviada em: 15/06/2019

A internet, como uma invenção recente, consagrou-se no nosso dia-a-dia por sua utilidade e entretenimento. Ao mesmo tempo em que ela conecta e oculta (protege) rostos ela também dá forças ao indivíduo que sob sua guarda transmite sua opinião para diversos públicos, não apenas ela mas também um pedido de ajuda ou alguma difamação contra um alvo. Diversos casos ou eventos têm repercussões drásticas em diversos ambientes e públicos, como por exemplo, o ataque à boate gay (13/06/2019, 60 mortos) ou quando Keanu Reeves por aparecer em um jogo na conferência E3 se tornou um dos assuntos mais comentados da internet tanto no Brasil como no exterior, em menos de meia hora sua imagem foi publicada no facebook, twitter e instagram. A língua também se desenvolve, gírias são criadas como ‘lacrei manx’ ou palavras estrangeiras são adicionadas ao cotidiano como ‘meme’ ou ‘mene’. Como uma rede de contatos ela transmite conteúdo educativo também, quase qualquer um pode ter acesso de alguma forma, por exemplo, ao acervo de livros de Oxford sendo que aproximadamente metade da população mundial tem acesso à internet de acordo com ‘o Estatista’, em 2015. Na internet protestos ou projetos ganham forças. Quanto aos projetos, através do crowdfunding pode ser realizado o concerto da catedral de Notre-Dame em alguns meses após um devastador incêndio graças à publicidade gerada pela internet, essa mesma publicidade reuniu milhares de pessoas no protesto dos caminhoneiros em 2018 no Brasil.  Assim pode-se dizer que a internet não empodera o indivíduo, e sim grupos ou opiniões que se movimentam no meio digital convergem em personalidades que por sua vez representam ideias tangentes aos interesses do grupo. Um catalisador para um processo de mudança que o grupo tenta de alguma forma