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Enviada em: 17/03/2017

Em pleno século XXI, se vive a era mais tecnológica e globalizada já conhecida. E quando toda essa tecnologia é utilizada de forma correta trás grandes ideias e impulsionam muita gente, mas quando praticada, ainda por muitos, de forma errônea para atos de preconceito, racismo e golpes acabam se tornando um monstro para as sociedades. E o pior são aquelas pessoas que usam essa tecnologia, como as redes sociais, por exemplo, para se empoderar de um poder que elas têm para fazer algo bom, mas preferem não fazê-lo. Diante desse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões para solucionar essa problemática, pois, embora a internet seja um local público as liberdades e o poder que cada um tem diante dela, é limitado.      A internet deixou de ser uma mordomia de poucos para ser o meio de comunicação e entretenimento mais rápido, prático e acessível no mundo. Além disso, é através dela que muitas pessoas são acudidas, como é o caso de inúmeras crianças doentes que recebem ajuda de doações geradas através de curtidas no Facebook, ou de uma população inteira que se junta e faz abaixo-assinados, criticam governos, lutam por seus direitos e que muitas vezes conseguem alcançá-los. Ademais, a internet ainda contém informação e campanhas de cunho educativo, o que é de grande ajuda.      Entretanto, como diz o ditado: “Nem tudo é um mar de rosas”, e a internet não é diferente. De acordo com o site Olhar Digital, o número de denúncias no Facebook cresce mais que a quantidade de usuários. E a maior parte dessas é por racismo seguido pela pornografia infantil e abusos. Ou seja, as pessoas estão achando que como podem fazer algo bom utilizando a internet também podem praticar atos sem escrúpulo e estúpidos. Nesse âmbito, essas pessoas pensam que ninguém irá saber que foram elas que cometeram tais atos. Usam nomes falsos e fotos de outros, como é o caso dos perfis “fakes”, mas se ela for denunciada a polícia a encontrará, seja através da identidade ou do computador, celular que foi utilizado.      Portanto, essa ideia de empoderamento da internet que muitos têm deve acabar. A web é um meio público, com liberdades, mas não pertence e nem da direito a ninguém de violar, abusar ou atingir o outro. Então, redes sociais precisam punir pessoas denunciadas, impedindo sua reincidência. Já os perfis “fakes” necessitam ser identificados através de denúncias, excluídos e proibidos. As esferas governamentais juntamente com a polícia devem investigar e prender os acusados e, além disso, os usuários e a população precisam se conscientizar para que atos de racismo, abusos, preconceitos não sejam praticados e, sim, denunciados. Por fim, leis como a Lei Carolina Diekmann devem ser criadas, conhecidas pelo povo e praticadas.